Sem Jesus

Sem Jesus



Renato Vargens

Confesso que eu fico impressionado com a arrogância humana. Os homens são soberbos, auto-suficientes e extremamente jactanciosos. No entanto, basta a realidade da morte aproximar-se de si ou de de sua familia, que automaticamente desmontam de sua empáfia e prepotência. Na verdade, no momento em que pessoas se vêem confrontadas com a morte, são obrigadas por fatores óbvios a retirarem suas máscaras desnundando-se diante do Criador.

A historia nos traz inúmeros relatos de homens poderosos que durante toda sua vida portaram-se como invenciveis. No entanto, ao confrontar-se com o destino final de todo ser vivente, desnudaram a alma reconhecendo a sua limitação e finitude. Veja por exemplo o relato de alguns destes:

VOLTAIRE, o famoso zombador, teve um fim terrível. Sua enfermeira disse: “Por todo o dinheiro da Europa, não quero mais ver um incrédulo morrer!” Durante toda a noite ele gritou por perdão.

DAVID HUME, o ateu, gritou: “Estou nas chamas!” Seu desespero foi uma cena terrível.

HEINRICH HEINE, o grande zombador, arrependeu-se posteriormente. Ao final da sua vida, ele ainda escreveu a poesia: “Destruída está a velha lira, na rocha que se chama Cristo! A lira que para a má comemoração, era movimentada pelo inimigo mau. A lira que soava para a rebelião, que cantava dúvidas, zombarias e apostasias. Senhor, Senhor, eu me ajoelho, perdoa, perdoa minhas canções!”

De NAPOLEÃO escreveu seu médico particular: “O imperador morre solitário e abandonado. Sua luta de morte é terrível.”

CESARE BORGIA, um estadista: “Tomei providências para tudo no decorrer de minha vida, somente não para a morte e agora tenho que morrer completamente despreparado.”

TALLEYRAND: “Sofro os tormentos dos perdidos.”

CARLOS IX (França): “Estou perdido, reconheço-o claramente.”

MAZARINO: “Alma, que será de ti?”

HOBBES, um filósofo inglês: “Estou diante de um terrível salto nas trevas.”

SIR THOMAS SCOTT, o antigo presidente da Câmara Alta inglesa: “Até este momento, pensei que não havia nem Deus, nem inferno. Agora sei e sinto que ambos existem e estou entregue à destruição pelo justo juízo do Todo-Poderoso.”

GOETHE: “Mais luz!”

NIETZSCHE: “Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens.”

LÊNIN morreu em confusão mental. Ele pediu pelo perdão dos seus pecados a mesas e cadeiras. À nossa juventude revolucionária se assegura insistentemente e em alta voz, que isso não é verdade. Pois seria desagradável, ter que admitir que o ídolo de milhões se derrubou a si mesmo de maneira tão evidente.

SINOWYEW, o presidente da Internacional Comunista, que foi fuzilado por Stálin: “Ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus.”

CHURCHILL: “Que tolo fui!”

YAGODA, chefe da polícia secreta russa: “Deve existir um Deus. Ele me castiga pelos meus pecados.”

YAROSLAWSKI, presidente do movimento internacional dos ateus: “Por favor, queimem todos os meus livros. Vejam o Santo! Ele já espera por mim, Ele está aqui.”

Caro leitor, a Bíblia está cheia de textos que nos advertem a observarmos com diligência o nosso tempo. O salmista com muita propriedade escreve: “O homem é como pó, cuja existência na terra passa rapidamente diante de Deus. Os anos vêm e vão diante do Deus eterno... A vida do homem, em média de 70 a 80 anos, é breve. Tiago em sua epistola, nos alerta: "Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa".

Prezado amigo, tudo neste mundo é incerto e passageiro. A vida passa com uma rapidez enorme e numa velocidade espantosa. Por acaso você já parou para pensar que a vida que Deus nos deu é como que um sopro diante da eternidade?

E você está preparado para encontrar o Justo Juiz?

Pense nisso!
http://www.genizahvirtual.com/2009/10/morte-chegou-e-eles-nao-estavam_11.html
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Agostinho e o natal

Agostinho e o Natal


Agostinho de Hipona


O Criador do homem virou homem para que, Ele, Soberano das estrelas, pudesse ser nutrido no seio materno; para que Ele, O Pão, pudesse ter fome; para que Ele, A Fonte pudesse ter sede; para que Ele, A Luz, pudesse dormir; para que Ele, O Caminho, pudesse cansar da jornada; para que Ele, A Verdade, pudesse ser acusado por falsos testemunhos; para que Ele, O Juiz dos vivos e mortos, pudesse ser julgado por um juiz mortal; para que Ele, A Justiça, pudesse ser condenado pelos injustos; para que Ele, A Disciplina, pudesse ser acoitado por chicotes; para que Ele, A Fundação, pudesse ser suspenso numa cruz; para que Ele, A Coragem pudesse ser enfraquecido; para que a Segurança pudesse ser ferida; para que A Vida pudesse morrer.

Para agüentar estas e outras vergonhas por nós, para nos libertar, criaturas indignas, Aquele que existiu como Filho de Deus antes de todos os tempos, sem começo, aceitou virar o Filho do Homem nestes tempos. Ele fez isso, embora Aquele que se submeteu a tamanha maldade por nossa causa nenhum mal fez e embora nós, beneficiados por tanta bondade às suas mãos, fizemos nada para merecer estes benefícios.

Postado em A Supremacia das Escrituras, divulgação Genizah
De Sermões das Estações Litúrgicas de Agostinho de Hipona
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Heresias neopentecostais - Parte 3

Série: Heresias neopentecostais - Parte 3

Uma angeologia esquizofrênica
Por Renato Vargens
 Fico impressionado como alguns dos evangélicos "vêem" anjos. É anjo subindo, é anjo descendo, é anjo com a bandeja na mão, anjo alto, anjo baixo, anjo de todo tipo e jeito. Em alguns cultos basta alguém afirmar que viu um destes que o som de aleluias é quase que ensurdecedor. Na minha caminhada cristã já ouvi inúmeras vezes pessoas relatando que viram anjos portando espadas de fogo, trazendo bênçãos e arrepiando fiéis.

Ultimamente a ênfase dada por parte da igreja evangélica aos seres angelicais chega ao extremo da sandice. O Pastor Davi Silva, do Ministério Casa de Davi, afirma que anjos tocam bateria, além de cutucar os pregadores fazendo-os gargalhar impedindo-os de conduzir o culto com racionalidade. Há poucos meses a IURD promoveu a campanha da troca do anjo da guarda; já o pastor Marcos Feliciano ensinou que o Consolador do crente é um anjo exclusivo vindo da parte de Deus; O Apóstolo José Miranda do herético Ministério Crescendo em Graça, ensina que os anjos são espíritos não encarnados e que nós somos anjos encarnados.

Se não bastasse isso já ouvi relatos de pessoas que viram anjos trazendo em suas mãos pudins, doces e guloseimas, contudo, o que me chama atenção é que o contato com estes seres angelicais não contribuiu em nada para a mudança de comportamento daqueles que tiveram tais experiências.

Caro leitor os anjos são criados por Deus e não devem ser reverenciados muito menos cultuados. Somente a Deus devemos adoração. Satanás tentou a Cristo pedindo-lhe adoração e Jesus lhe respondeu: “arreda-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás” Lc 4.8. Paulo alertou aos crentes de Colossos que não aceitasse esta heresia dos falsos mestres. “Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão” Cl 2.18.

Confesso que ao ver pastores tendo convulsões alucinógenas em virtude de anjos que o desconcentram na exposição da Palavra de Deus, sou levado a crer que estamos caminhando a largos passos para a apostasia profetizada pelo apóstolo Paulo.

Diante das loucuras que nos cercam, das confusões doutrinárias evangélicas, do pluralismo religioso, além da relativização de valores cristãos, precisamos URGENTEMENTE regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim firmados na Palavra imutável do Criador sobrepujaremos as batalhas desta lida.

Que Deus tenha misericórdia do seu povo!

Renato Vargens 
 
http://renatovargens.blogspot.com/2009/12/serie-heresias-neopentecostais-parte-3.html
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Não sou mais evangélico!

Não sou mais evangélico!


Por Ubirajara Quintino

Calma! Antes de fazer juízo precipitado de minha declaração, leia com atenção a argumentação que faço, para justificar tal afirmação.

Sou de uma geração em que nomes e marcas fizeram história. Quando garoto eu gostava de acompanhar minha mãe à “venda ou armazém” para fazer as compras do mês. Lembro-me muito bem que alguns produtos eram conhecidos pelas marcas, nomes fantasias, e não pelo produto em si. Exemplos: Quando se falava em leite condensado, pensava-se imediatamente no nome “Leite Moça”; quando se falava em água sanitária, pensava-se imediatamente em “Cândida”; quando se pensava em amido de milho, pensava-se imediatamente em “Maizena”; quando se falava em curativos práticos, pensava-se imediatamente em “Band-Aid”; quando se falava em refrigerante, pensava-se imediatamente em “Coca-Cola”. Embora esta seja uma visão tipicamente paulistana, da capital e arredores, mas com uma penetração em quase todo o território brasileiro.

Pode parecer algo sem sentido o que exponho, mas uso como exemplo estes produtos, porque os mesmo ficaram conhecidos não pelo seu conteúdo, mas pelos seus nomes. Ao simples pronunciar o nome de algum destes produtos, associava-se com qualidade e garantia de eficácia. Não restava nenhuma dúvida, se era “a tal marca”, podia-se comprar com total segurança, que a satisfação estava garantida.

Muitos destes produtos ao longo dos anos foram copiados e colocados à venda no mercado, alardeando-se que teriam a mesma qualidade dos produtos já famosos. Isto com o passar dos anos foi sendo questionado por muitos e muitas marcas genéricas sumiram do mercado, pois não tinham a qualidade dos produtos de “Marca.” Associo esta argumentação à nomenclatura que ao longo dos anos, acompanhou o povo de Deus.

Na minha infância, quando os meus pais tornaram-se servos de Deus, era comum os mesmos serem chamados de “Crentes”. O simples fato de alguém mencionar a palavra “crente”, isto era imediatamente associado a alguma pessoa que pertencia a uma denominação cristã. “Protestantes, Quebra-Santos, Crentes, Bíblias, Adeptos do livro da capa preta, eram nomes dados aos servos de Deus. Com o tempo esta nomenclatura, “Crente”, começou a ser questionada em face de alguns escândalos de comportamento, patrocinados por alguns membros das várias igrejas cristãs existentes na época. Muitos pastores começaram a dizer que crente até o diabo era, cria, mas não obedecia. Convencionou-se chamá-los de “evangélicos”. O termo evangélico demorou a ser aceito por todos, mas afinal pegou esta nova maneira de identificação dos membros de alguma denominação evangélica.

Para muitos, nos dias atuais, evangélico é todo aquele que não lê na cartilha da Igreja Católica Romana, mas que usa a Bíblia. Neste caldeirão entram seitas heréticas, denominações históricas, pentecostais, neo-pentecostais, livre pensadores, teólogos liberais e muitos outros! Chega-se mesmo ao absurdo, ser considerado “STATUS”, o fato de alguém ser “evangélico”. A mídia ajudou muito na propagação deste conceito, quando noticiava a conversão de artistas, atletas e gente de expressão do meio social, agora convertidos em “evangélicos”. Convertidos ao meio evangélico, mas não convertidos ao Senhor dos evangélicos! Ser evangélico virou charme, sinal de protesto e contradição, alternativa a uma sociedade corrompida nos seus valores. Mas no que se tornaram os assim chamados “Evangélicos”? Em primeiro lugar tornaram-se protagonistas de escândalos financeiros (Lavagem de dinheiro em paraísos fiscais, quantias não declaradas em alfândega, uso do dinheiro doado por fiéis em beneficio próprio e etc.), protagonistas de contradições teológicas, (Neo-pentecostalismo, com o seu liberalismo teológico e interpretações absurdas da Bíblia) protagonistas de escândalos morais, (Pedofilia, adultérios, e etc.), protagonistas de escândalos políticos (Máfia das Sanguessugas), protagonistas de um sincretismo religioso condenável (Pr. André Valadão, cantando em conjunto com o Rosa de Sarom, conjunto declaradamente católico, uso de símbolos satânicos por parte dos jovens, na Marcha para Jesus deste ano, fato que foi motivo de chacota por parte do CQC, usos de objetos como toalhas, lenços, água, óleo, fitas, balas, lâmpadas e outros como ponto de contato com a divindade e etc.) protagonistas do abuso da mídia como meio para extorquir dinheiro dos fiéis, mediante profecias e promessas, (Os incautos e despreparados evangélicos de hoje são presas fáceis destes vendilhões da fé, por não base sólidas na palavra de Deus) e muitos outros fatos que poderiam aqui ser alistados como escândalos.

A marca “Evangélico”, antes respeitada, deteriorou-se por completo, hoje não correspondendo mais ao conteúdo do rótulo: È uma farsa! Seria a mesma coisa, que a fabricante do “Leite Moça”, envasar um outro produto de péssima qualidade na sua embalagem tradicional, fraudando os consumidores, que julgariam estar comprando a marca famosa. O mundo está comprando a marca “Evangélico”, sem saber que o conteúdo é produto de péssima qualidade.

Não quero mais ser chamado de evangélico! Não quero ser confundido com aqueles que tornaram o nome um símbolo de descrédito. Daqui para frente, me identificarei como PROTESTANTE REFORMADO, pois não faço parte deste “Saco de gatos” em que se transformou o meio evangélico. Não sou melhor do que ninguém, mas também não posso me amoldar à fôrma, que o meio evangélico está querendo impor aos evangélicos de uma forma em geral e muitos estão aceitando passivamente. Não!”Não sou mais evangélico! Sou protestante reformado com muito orgulho!


***
Pr. Ubirajara Quintino é pastor titular da Igreja Evangélica Presbiteriana Ebenézer, na cidade Americana – SP
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Série: Heresias neopentecostais - Parte 2

O ministério apostólico
Por Renato Vargens

O chamado movimento de restauração defende a tese de que Deus está restaurando a igreja. Para estes, após a morte dos primeiros apóstolos, a igreja de Cristo, paulatinamente experimentou um processo de declínio espiritual culminando com a apostasia vivenciada pelos seus adeptos no período da idade média.

Com o advento da Reforma Protestante, os defensores desta teologia afirmam que Deus começou a restaurar a saúde da igreja. Segundo estes, Lutero foi responsável pela redescoberta da salvação pela graça, Finney pelo vigor do avivamento, Azuza, pelo ressurgimento do batismo com Espírito Santo com evidência em falar em linguas estranhas, e agora em pleno século XXI, estamos vivendo a restauração do ministério apostólico. Os teólogos desta linha de pensamento afirmam que a restauração dos apóstolos é uma das últimas coisas a serem feitas pelo Senhor antes de sua vinda. Segundo estes, os apóstolos de hoje possuirão em alguns casos maior autoridade do que os apóstolos do primeiro século, até porque, para os defensores desta corrente de pensamento a glória da segunda casa será maior do que a primeira.

O escritor Peter Wagner acredita que a igreja no terceiro milénio está entrando na segunda era apostólica, semelhante à primeira era apostólica dos dias do Novo Testamento. Ele diz: “Somos testemunhas de uma mudança transcendental na estrutura da Igreja. Particularmente, eu gosto de chamá-la Nova era apostólica”. Isto porque “atualmente, um crescente número de líderes cristãos reconhece e afirma tanto o dom, como a função de apóstolo. Os apóstolos ressurgiram!”. Miguel Ângelo fundador da igreja Cristo Vive, em entrevista a revista enfoque gospel disse: “assim como foi necessário ungir no passado apóstolos e profetas, Deus o faz de novo por uma urgente necessidade de expansão do Reino, trazendo revelações às nações, porque os tempos do fim se aproximam” (Edição 62 - SET / 2006).

Há pouco, um conhecido e famoso "apóstolo", em um emissora de televisão afirmou que se um dia pudesse encontrar com o apóstolo Pedro lhe diria o seguinte: "- Pedro, cá entre nós, de apóstolo para apóstolo, acho que você errou em escrever isso aqui."

Pois é, estes loucos acreditam que possuem a mesma autoridade apostólica dos apóstolos do primeiro século. Para estes o ministério apostólico não morreu. Na verdade, os pastores em questão advogam que o ministério apostólico é perpétuo e que o livro de Atos ainda continua a ser escrito por santos homens de Deus que mediante a sua autoridade apostólica agem em nome do Senhor.

Ora, inevitavelmente isto me faz lembrar os mórmons e a Igreja dos Santos dos Últimos Dias que ensinam que o corpo de escritos inspirados por Deus não se fechou, e que Deus tem muita coisa nova para dizer e para revelar aos seus santos através de seus apóstolos.

Infelizmente, assim como os mórmons, os adeptos do movimento apostólico consideram a Bíblia uma fonte importante, embora não única de fé. Para os apostólos deste tempo, Deus através de seus profetas pode revelar coisas novas, ainda que isso se contraponha a sua Palavra. Basta olharmos para os decretos espirituais que chegaremos à conclusão que os apóstolos do século XXI, acreditam entrelinhas que suas revelações são absolutamente diretivas e inquestionáveis.

Caro leitor, tenho pleno convicção de que o ministério apóstólico cessou com a morte de João e que absolutamente ninguém possui condições de tomar para si o titulo em questão, visto que nenhum homem na face da terra possui as credenciais bíblicas para ser um apóstolo.

As Escrituras Sagradas são claras em afirmar que algumas marcas deveriam caracterizar efetivamente o ministério apostólico, senão vejamos:

1. O apóstolo teria que ser testemunha do Senhor ressurreto.

Em Atos vemos os apóstolos reunidos no cenáculo conversando sobre quem substituiria a Judas. No cap. 1:21-22 lemos: “É necessário pois, que, dos homens que nos acompanham todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós , começando no batismo de João, até ao dia em que dentre vós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição”. Paulo diz que viu Jesus ressurreto: “Não sou, porventura livre? Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, Nosso Senhor?” (I Co 9:1).

2. O apóstolo tinha de ter um chamado especial da parte de Cristo para exercer este ministério.

3. O apóstolo era alguém a quem foi dada autoridade para operar milagres. Isso fica bem claro em II Co 12:12 - “Pois as credenciais do meu apostolado foram manifestados no meio de vós com toda a persistência, por sinais prodígios e poderes miraculosos”. Era como se ele dissesse: “Como vocês podem questionar meu ofício de apóstolo se as minhas credenciais foram apresentadas claramente entre vós”. Sinais, milagres e prodígios maravilhosos.

4. O apóstolo tinha autoridade para ensinar e definir a doutrina firmando as pessoas na verdade.

5. Os apóstolos tiveram autoridade para estabelecer a ordem nas igrejas. Nomeavam os presbíteros, decidiam questões disciplinares e questões doutrinárias, e falavam com autoridade do próprio Jesus: “... mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”(Jô 14:26).

Caro leitor, a luz destas afirmações para, pense e responda sinceramente: Será que diante destas prerrogativas os famosos apóstolos brasileiros podem de fato reivindicar o título de apóstolo de Cristo? Por acaso algum deles viu o Senhor ressurreto? Foram eles comissionados por Cristo a exercerem o ministério apostólico? Quantos dos apóstolos brasileiros ressuscitaram mortos? E suas doutrinas? Possuem elas autoridade para se contraporem aos ensinamentos bíblicos?

Isto posto, sem a menor sombra de dúvidas considero a utilização do título "apóstolo" por parte dos pastores brasileiros como uma apropriação indevida de um ministério que não existe mais.

Pense nisso!

Renato Vargens
 
http://renatovargens.blogspot.com/2009/12/serie-heresias-neopentecostais-parte-2.html
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Série: Heresias neopentecostais - Parte 1



Atos Proféticos
Por Renato Vargens

Apesar de alguns evangélicos afirmarem que o Brasil experimenta um grande avivamento, vivemos dias extremamente complicados. Infelizmente a cada dia que passa,  eis que surgem retumbante nesta terra tupiniquim devastadoras heresias.

Em Curitiba, um grupo de irmãos, liderado pelo pastor da igreja, entendeu que deveria demarcar seu território com urina, como fazem os leões e lobos. Após beberem muita água para encher bem a bexiga, seguiram para pontos estratégicos da cidade e passaram a URINAR decretando a vitória do Senhor. Numa cidade do norte do Estado do Rio de Janeiro, um pastor resolveu confrontar o “padroeiro” do município. Para tal, ele vestiu-se de branco, colocou uma coroa na cabeça, montou em um cavalo também branco, escreveu na sua coxa rei dos reis e adentrou as portas da cidade dizendo que a partir daquele instante o padroeiro daquele lugar não era mais são Jorge e sim Jesus Cristo.

O Ministério apostólico Libertador de Israel nos mostra outros tipos de atos proféticos:

- Cortar fios ou fitas, simbolizando a destruição de redes de tráfico e crime organizado.
- Quebrar botija, simbolizando a quebra de sistemas mundanos.
- Jogar flechas
- Sentar em torno de uma mesa, simbolizando a restauração familiar.
- Arrancar e plantar árvores, simbolizando retirada dos maus frutos e começo dos bons.
- Enterrar e desenterrar dinheiro, simbolizando arrancar os tesouros escondidos.
- Orar em frente a grandes bancos, ordenando a liberação financeira.
- Ungir em frente a locais de idolatria.
- Fincar estacas demarcando limites para conquista
- Dar sete voltas em torno de locais a serem conquistados.
- Rasgar papéis que simbolizam contratos espirituais.
- Marchas proféticas delimitando territórios.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Esse povo ensandeceu! Eu não consigo imaginar Paulo e Pedro agindo desta maneira. Sinceramente eu não sei de onde esses caras tiram essas idéias! Ora, isso está mais para macumba do que para Cristianismo. Prezado amigo o evangelho de Cristo é simples (2 Co 11.3,4). Nossa missão é orar e jejuar, amar e estudar a Palavra de Deus, além de anunciar com intrepidez a mensagem da cruz ao mundo perdido (1 Co 1.18,22,23; 2.1-5). Nada além disso!

Sem a menor sombra de dúvidas as praticas litúrgicas dos neopentecostais fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média, onde o misticismo, a “mercantilização” da fé, bem como as manipulações religiosas por parte de pseudo-apóstolos, se mostram presentes. Confesso que não sei aonde vamos parar. Ao ler aberrações como as narradas acima, sinto-me profundamente inquieto com os rumos da igreja brasileira.

Isto posto, faço minhas as palavras do reformador alemão Martinho Lutero:

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo oque preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir"

O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.

Em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim conseguiremos corrigir as distorções evangélicas que tanto nos tem feito ruborizar.

Pense nisso!

Renato Vargens
http://renatovargens.blogspot.com/2009/12/serie-heresias-neopentecostais-parte-2.html

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Homens e Amizades

 

Homens e Amizade

 

Thabiti Anyabwile

Thaibiti Anyabwile –  é o pastor da Primeira Igreja Batista, nas Ilhas Grand Cayman. Ele possui bacharelado e mestrado em psicologia obtidos na North Carolina State University. Serviu como pastor assistente na Capitol Hill Baptist Church, em Washington D.C. Thabiti tem sido convidado como  preletor em diversas conferências e seminários nos Estados Unidos e em outros países, é autor de artigos teológicos e livros, um deles, "O que é um membro de Igreja Saudável?", está no prelo pela Editora Fiel. Ele e sua esposa, Kristie, têm três filhos.

Eu valorizo meus amigos, mas, talvez, não de modo tão profundo como eu deveria.

Acho que me rendo às tentações peculiares de muitos homens no que diz respeito à amizade. Tenho a tendência de “fazer amigos” e, em seguida, deixá-los para lá. Por exemplo, recebi um e-mail de um amigo com o qual trabalhei no ministério alguns anos atrás. Foi a primeira vez que conversamos em quase dois anos. No aspecto positivo, parecemos que recomeçamos exatamente onde havíamos parado. Mas, no aspecto negativo, falar uma vez a cada 18 meses não pode ser chamado de “valorizar” amizade.

Ora, não tenho dúvida de que, se chamasse meu amigo em uma situação de emergência, ele deixaria o que estivesse fazendo e me socorreria em qualquer dificuldade. Tenho certeza de que eu faria o mesmo por ele. Somos realmente amigos. Amamos um ao outro e nos preocupamos um com o outro. No entanto, não somos tão íntimos como deveríamos. Não temos uma amizade profunda. E, talvez o que é mais problemático, não tenho certeza de que tenho visto muitos modelos de amizade profunda entre homens.

Portanto, este artigo é uma exposição do que poderia ser esse tipo de amizade. Talvez esteja artigo tem mais a natureza de “por exemplo” do que de “como”, pois admito que minhas amizades profundas tendem a ser poucas. Contudo, essa é a razão por que louvo a Deus por sua Palavra, que nos dá sabedoria e direção.

Intimidade

Talvez o maior inibidor de amizades profundas, entre os homens, seja esta palavra assustadora: “intimidade”. Que homem não fica levemente retraído e desconcertado ante a menção dessa palavra – especialmente, quando o objeto da intimidade é outro homem? A palavra tem sido tão associada à feminilidade, que parece ser o oposto de masculinidade e virilidade.

Apesar disso, as Escrituras contêm abundantes exemplos de amizade profunda entre homens, sem qualquer indício da afeminação dos homens. Em outras palavras, o problema ligado à intimidade entre homens está em nossa mente, e não arraigado na realidade.

O exemplo mais poderoso de amizade profunda que evidencia esse tipo de intimidade não é a amizade entre Davi e Jônatas, e sim a amizade entre Deus e Moisés. Êxodo 33.11 relata esta impressionante avaliação do relacionamento de Deus com Moisés: “Falava o&Senhor&a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo”. Essa descrição é poderosa porque a sua natureza “face a face” – a sua intimidade – está incorporada na palavra final da sentença: “amigo”. De algum modo, ainda que jamais pensemos nisso, sabemos que essa palavra tencionava sugerir o conceito de intimidade. Sabemos que “face a face, como um homem fala com o gerente do banco”, ou com o atendente da lanchonete, ou com o seu colega de trabalho não transmite a mesma força de significado. Quando nosso Senhor chamou seus discípulos de “amigos” (Jo 15.13-15), ele não desejava expressar a idéia de afeição e interesse íntimos?

Compartilhar

Como os homens cultivam a intimidade que leva a amizade profunda? Bem, talvez não exista qualquer atividade ou programa que inspire, imediatamente, a intimidade sem aquela outra atividade temida: o compartilhar. Aqui no Caribe, posso ouvir as vaias e os gritos de desprezo nos jogos de basquete. Não podemos assistir ao jogo e celebrar apenas com aplausos os pontos marcados pelo nosso time?

Estou com vocês, amigos. Sim, estou mesmo. Mas, das centenas de homens que tenho visto assistindo a jogos, das centenas de homens com os quais tenho jogado basquete, poucos deles integrariam a minha lista de amizades profundas. Certamente, esse tipo de convívio nos proporciona associações amplas, mas não tende a cultivar a lealdade e a profundidade necessárias para suportar o peso da verdadeira amizade.

A diferença entre os homens com os quais tenho jogado basquete e os que considero amigos está na quantidade das coisas que compartilhamos de nós mesmos. Os amigos compartilham aquilo que é significativo. Assumem o risco ousado de serem transparentes, compartilhando os fardos, as esperanças, as alegrias, os temores, os fracassos, os triunfos, os problemas e as soluções (Pv 17.17; 27.9; Ec 4.10). Quanto a isso, o nosso modelo não é outro senão o próprio Senhor Jesus. Quando ele chamou os seus discípulos de “amigos”, em João 15, a base daquela amizade era o que Jesus compartilhava com eles. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer” (Jo 15.15).

Muitos homens não compartilham amizades profundas porque o compartilhar os torna vulneráveis. O fato irônico é que eles anelam por amizades profundas, mas escolhem o caminho que os impede de tais amizades.

Piedade

Uma das coisas que me entristece, como pastor, é ouvir os cristãos dizerem que acham mais fácil ter amizade profundas com não-cristãos do que com os cristãos. Quando ouço isso, inquieto-me em vários níveis. Pergunto-me se tal pessoa é atraída à piedade ou ao mundanismo. Questiono se os membros da igreja estão deixando de amar. Preocupo-me com o fato de que o cerne da fé cristã – o amor a Cristo e aos irmãos e irmãs em Cristo – está sendo deteriorado. A piedade e as coisas de Deus não deveriam ser as coisas mais atraentes para o povo de Deus e, por isso mesmo, o fundamento mais seguro para amizades profundas e significativas?

Parece que Deus agiu assim na seleção de seus amigos. Por causa da fé de Abraão em Deus, Deus o chamou de seu amigo (Tg 2.23). Jesus chamou os discípulos de amigos porque eles ouviram e guardaram a Palavra de Deus: eles obedeceram a Cristo (Jo 15.9-14). A piedade talvez seja o ingrediente essencial para construir relacionamentos espirituais, profundos e duradouros entre os homens.

Sem a piedade, seremos tentados ao mundanismo, ao pecado e à hostilidade para com Deus. Provérbios adverte: “Não te associes com o iracundo, nem andes com o homem colérico, para que não aprendas as suas veredas e, assim, enlaces a tua alma” (Pv 22.24-25). O apóstolo João expressou outra advertência solene: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1 Jo 2.15-16). Por essa razão, o Senhor ordenou aos israelitas matarem seus amigos achegados que os seduzem secretamente a adorar deuses falsos (Dt 13.6-10).

A amizade ou corrompe ou fortalece poderosamente a nossa adoração a Deus. Portanto, a piedade é essencial em nossas amizades profundas. Considere& atentamente esta declaração do salmista: “Companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos” (Sl 119.63) e a sabedoria de Provérbios 12.26: “O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar”.

Conclusão

Quase tudo que escrevi até aqui pressupõe certa autocentralidade. Pressupõe que precisamos ter amigos para nós mesmos. No entanto, tudo que escrevi deve também nos instruir quanto ao tipo de pessoa, o tipo de amigos que devemos ser para os outros. Afinal de contas, a essência do amor cristão é o dar de si mesmo e não o possuir egoísta.

Algumas perguntas podem ser proveitosas e ajudar-nos a refletir enquanto buscamos ser e ter o tipo de amigos que vemos nas Escrituras.

• Esta pessoa é um amigo de Cristo (Tg 2.23)?

• Posso compartilhar coisas significativas com esta pessoa?

• A minha indisposição de compartilhar está ligada a uma deficiência de caráter em mim mesmo ou na outra pessoa (temor, desconfiança, etc.)?

• Estou sendo muito passivo em cultivar amizades significativas? Se estou, como posso mudar esse padrão de comportamento?

• Estou me tornando disponível aos outros homens para que tenhamos amizade piedosa?

A intimidade criada por compartilhar com amigos piedosos é o caminho para amizades profundas. E tais amizades são evidência de masculinidade, mas também são necessárias e sábias. Sem elas, somos mais vulneráveis do que pensamos. Falando com franqueza, a ausência de amizades profundas e de um cultivo ativo desses relacionamentos podem ser evidência de imaturidade e de covardia autoprotetora. Nenhum homem de Deus deve viver dessa maneira.
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Traduzido por: Wellington Ferreira

Copyright© Thabiti Anyabwile

Copyright© Editora FIEL 2009.
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Quem não chora, não mama, né? No mínimo é isso que escutamos hoje em dia por aí. E muitas vezes esse ditado tem se mostrado verdadeiro. Pedimos bastante durante o nosso dia e, especialmente, pedimos muitas coisas para Deus. Sendo honestos ao nos avaliarmos, a maioria das coisas que pedimos  para a nossa própria satisfação, são pedidos egoístas. E para sermos bem sinceros, não gostamos muito de sermos contrariados e de recebermos um não.
Nesses dias parei para pensar se Cristo também pedia as coisas como a gente pede.
A princípio não me parece que Cristo pedia muito. Especialmente coisas para si mesmo. Nos evangelhos, de vez em quando vemos Jesus pedindo para que Deus cure ou ressuscite alguém, mas nunca pedindo algo que viria a beneficiá-lo. O foco maior de Cristo sempre foi o bem das pessoas a sua volta e nunca Ele próprio.
Pensando bem, Cristo não precisava de muita coisa, né? Aliás, Ele era Deus certo? Não tinha tudo que precisava? Ao estalar dos dedos, anjos não desceriam do céu e lhe dariam tudo que ele solicitasse? Ele tinha poder para fazer tudo que quisesse e sempre estava no controle, não?
Mas vamos imaginar por um momento, SE Cristo fosse pedir alguma coisa, o que Ele pediria? Mais poder? Mais glória? Menos inimigos? O que será que Ele pediria?
Na verdade, em um momento específico na Bíblia, Jesus pediu uma coisa pra Deus. E para nossa surpresa, não foi coisa pequena não.
Cristo pediu algo grande e difícil.

O Pedido de Jesus
 

Podemos encontrar o pedido de Cristo em Marcos 14:32-41 (e também em Mateus 26:36-46 e Lucas 22:39-47):
“Então chegaram a um lugar chamado Getsêmane, e disse Jesus a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu oro. E levou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e começou a ter pavor e a angustiar-se; e disse-lhes: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai. E adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres. Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Retirou-se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras. E voltando outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos estavam carregados; e não sabiam o que lhe responder. Ao voltar pela terceira vez, disse-lhes: Dormi agora e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.”
A Bíblia é recheada de menções a ambas as naturezas de Jesus, tanto a divina (Cristo era 100% Deus) quanto a humana (Cristo era 100% Homem). Muita gente estranha essa passagem ao ver o medo e aflição do Salvador.  Na verdade, esses versículos são uma janela aberta por Deus para que víssemos a humanidade de Cristo. Jesus era tão humano que o MEDO que sentia o levou a fazer essa oração.          Ele olhou para os lados e viu-se só. Seus discipulos dormiam quase que indiferentes a sua situação. Jesus, então, prostrou-se no meio daquele jardim e começou a falar com Deus. Foi nesse momento que fez seu pedido, “Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice.”
Entendam o que Jesus está pedindo aqui. Ele está pedindo para que Deus transforme toda a história que Ele vem escrevendo desde antes da fundação do mundo. Deus Pai desenhou a história do homem com uma coisa em mente, o sacrifício de Cristo. A crucificação e a ressureição de Jesus seriam o ponto alto da história e Cristo estava pedindo para Deus mudar isso! Ele estava pedindo para que Deus desconsiderasse todo seu trabalho até aquele momento e bolasse outro caminho, outro jeito, uma nova maneira de salvar o mundo. Tudo isso quase em cima da hora!
Mas quais seriam os pensamentos que causavam tanto terror no coração do filho de Deus que o levaram a suar sangue? O que se passava por sua cabeça? O que motivara Jesus a pedir para que Deus não fosse adiante com seus planos? Do que será que Cristo tinha medo?
 

A Que Cristo Temia

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 Não sei se seria justo dizer que Cristo tinha medo de morrer. Acho difícil ser esse o problema, pois Jesus sabia muito bem o que aconteceria com ele após a morte, mas acredito que havia 3 coisas que faziam seu coração humano gelar: 
1) O Sofrimento Físico da Crucificação - Como mencionamos acima, Jesus era 100% homem e portanto sentiria dor. Ele sabia que sofreria MUITO e tinha ciência  que a dor e o abuso do seu corpo seriam intoleráveis para um ser humano. Seu corpo seria rasgado, moído e trucidado, culminando então no seu falecimento. Todo ser humano foge da dor, busca evitar seu próprio sofrimento e portanto é compreensível que Jesus tenha pedido para que Deus impedisse que tudo isso acontecesse com ele.
2) Seria a primeira vez que Cristo seria tocado pelo pecado - Jesus não tinha pecado. É óbvio que ele havia se deparado com um mundo mal e com as consequências da queda do ser humano, mas Cristo não havia sido TOCADO pelo mal. Ao ser pregado na cruz, todos os pecados dos filhos de Deus seriam derramados sobre Cristo.  Ele, como um ser santo e perfeito, deve ter ficado amedrontado pela noção de que carregaria a culpa dos pecados do mundo sobre seus ombros e sabia que as consequências seriam terríveis…
3) Seria a primeira vez que se separaria de Deus – por fim, o que provavelmente mais causava temor no coração de Cristo era o fato de que Deus viraria as costas para ele e o abandonaria. Por ter sido tocado pelo pecado, Deus deixaria Cristo ali, sozinho para enfrentar toda a condenação e punição pelos pecados dos homens. Imagine ser separado, abandonado, desprezado e até punido por aquela pessoa que você mais ama.
Imagine a cabeça de Jesus ao pensar na situação. Primeiro em todo o sofrimento físico, seguido pelo contato com o pecado e culminando com o rompimento do relacionamento com seu pai. Que pensamentos angustiantes e terríveis devem ter passado pela sua cabeça e afligiam seu coração, não?
E foi nesse contexto que Cristo fez o seu pedido para Deus o Pai…

A Resposta de Deus
 

Mesmo ao ver seu filho Jesus passando por todas essas dificuldades, sabendo do sofrimento vindouro, da separação iminente, Deus disse NÃO ao pedido do seu filho!
Foi como se Deus dissesse: “Não meu filho, não vou tirar de você esse cálice. Minha vontade é que você passe por tudo isso.”
Isso não foi falta de compaixão, de misericórdia ou de amor. Na verdade foi EXCESSO de tudo isso. Excesso de compaixão, de misericórdia e de amor. É isso mesmo! Deus teve compaixão, misericórdia e amor por nós, e por isso Ele continuou com seu plano. Embora soubesse claramente do sofrimento que aguardava seu filho, Deus não o poupou e deixou seu corpo ser trucidado, moído e crucificado.
Temos que aprender a confiar em Deus quando recebemos um não. Deus sempre tem o melhor para seus filhos e todas as coisas cooperam para o nosso bem. Jesus entendia isso e aceitou perfeitamente a vontade do seu Pai. Não é errado pedir. Mas é errado pedir e se revoltar com a resposta. É errado pedir sem se humilhar perante a soberania de Deus. Jesus pediu, mas se submeteu à dor, ao castigo, ao abandono quando Deus o negou.
Acredito que esse foi o melhor “NÃO” da história.
Por causa desse “NÃO”, o sacrifício de Cristo por nós foi realizado.
Por causa desse “NÃO”, nossos pecados foram perdoados.
Por causa desse “NÃO”, fomos justificados na cruz.
E por causa desse “NÃO”, temos livre acesso a Deus.
Que bom que Deus negou o pedido de Cristo! Que bom que Deus deixou que seu plano se efetuasse e se cumprisse até o final!
Tudo porque Deus disse NÃO!
Ainda bem…

etraido de:
http://mastigue.com/2009/04/14/quando-deus-negou-jesus/#more-908
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Quem liga a TV e troca um pouco de canal sem dúvida vai escutar algo sobre Jesus. Num canal vemos alguém falando que Jesus dá riqueza e prosperidade, em outro vemos um ateu afirmando que ele é um mito. Celebridades desde Britney Spears até Monique Evans já afirmaram que “pertenciam” a Jesus.
Acesse o google e procure pela palavra “Jesus.” Milhares das mais diversas páginas da internet vão aparecer, cada uma com sua própria visão e idéia. A verdade é que Jesus é polêmico e está na moda. Todos têm uma opinião sobre ele ou já ouviram falar de quem ele é.
Peças sobre Jesus Cristo são comuns na Broadway e em teatros no mundo inteiro, inclusive algumas que o retratam como um homossexual ou como um homem normal casado com Maria Madalena.
Diversos filmes foram feitos sobre a vida dele, o último inclusive, A Paixão de Cristo, foi um tremendo sucesso no mundo inteiro. Outros sucessos de Hollywood atacam noções tradicionais sobre Jesus, o último sendo o Código da Vinci que afirma que ele foi apenas um ser humano, tarado por mulheres e cujos tataranetos moram hoje na França.
Independente de quem você é, de onde vem, o que faz, ou no que acredita, alguma opinião, informação ou imagem tem deste homem. A maioria das pessoas tem aquela imagem construída pela mídia. Um cara branco, barbudo, talvez até loiro, com cara de hippie, meio emo, quase homo, usando um vestido e com cara de coitado. Aliás, esse é o erro de muitos, inclusive de igrejas que o retratam somente como o servo sofredor, talvez até como um guru medroso, um líder pacifista. Essa é uma imagem errada. Poucos se atentam ao fato de que o papel de Jesus hoje não é o mesmo de 2000 anos atrás.
Vejamos o que a Bíblia nos diz sobre esse cara tão polêmico.
1) É Deus e existe desde a eternidade (João 1);
2) Se humilhou e se esvaziou de sua divindade para virar homem e se relacionar conosco (Filipenses 2:5-8);
3) Na terra viveu normalmente como nós. Comeu, bebeu, foi ao banheiro, teve uma família, teve amigos, conheceu pessoas estranhas, ricas, pobres, foi tentado, traído, abandonado e morreu (Hebreus 2 e os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João);
4) Ressuscitou, aparecendo pra mais de 500 pessoas (I Corintios 15:6);
5) Agora está no céu, assentado ao lado de Deus e está reinando e intercedendo pelo seu povo (Colossenses 3:1, Hebreus 12:2, Romanos 8:34);
6) Voltará e chegará arrebentando (Apocalipse 19).
Infelizmente, as pessoas se concentram muito no tempo de Jesus aqui na terra, e muito pouco naquilo que Jesus está fazendo ou vai fazer. É por isso que elas tem a imagem errada dele. Como disse, Jesus se humilhou naquele momento, 2000 anos atrás, o seu papel ele cumpriu perfeitamente vivendo como nós e morrendo por nós, para perdoar nossos pecados. Mas agora, seu foco é outro, sua missão é outra.
Vejam só a imagem de Jesus em Apocalipse 19:11-16
“Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.”
Pra quem não leu com atenção:
- Ele está montando num cavalo branco;
- Julga o mundo;
- Tem olhos de fogo;
- É Rei e usa uma coroa;
- O manto dele está coberto pelo sangue daqueles que ele julgou;
- Comanda os exércitos;
- Da boca dele sai uma espada afiada, matando os iníquos;
- Usa um cetro de ferro para disciplinar as nações que ele vai reinar (ou seja, é bordoada pra todo lado!);
- Tem uma tatuagem na sua coxa dizendo Rei dos Reis e Senhor dos Senhores;
Esse é o Jesus que vive hoje, que está no céu só esperando o momento pra chegar no mundo arrepiando. Julgando e acabando com os ímpios e colocando ordem na casa uma vez por todas.
Infelizmente, pra muitas pessoas, essa é uma imagem chocante (os mais velhos ainda estão se remoendo por causa da tatuagem). Mas essa é a última imagem que temos de Jesus na bíblia. Não é uma imagem criada e adaptada por homens.
Jesus não é um cara impotente, fraco, emo, quase homo. Ele é um Rei poderoso, sem medo de vir proteger aqueles que o amam e servem. Sem hesitação para vir e julgar aqueles que lutam contra ele. Esse é o Jesus de hoje, que vive e reina. Ele não é um coitado, um marshmallow de amor, tudo nesse mundo já pertence a Ele. Ele tem mais poder que qualquer político ou general dos dias de hoje ou que já existiram.
Agora o mais incrível de tudo. Esse Rei poderoso, que não precisa da gente, abre as portas do seu reino e se relaciona conosco hoje. Qualquer pessoa, sem importar quantos pecados já cometeu, quantas coisas nojentas já fez, ou quão longe já ficou de Deus, hoje tem acesso a sala real. Pode entrar de graça e se jogar aos pés do trono de Jesus. Esse Rei vai te acolher, chamar pra perto e cuidar de você. Mas lembre-se, essa oportunidade não é eterna. Logo logo ele virá em cima de um cavalo branco, liderando exércitos para julgar a terra. De qual lado estaremos?
Essa é a imagem que você tinha de Jesus? Esse é o Cristo que você conhece?
O tempo é agora, o dia é hoje. Não permita que sua vida se arraste sem você tomar uma decisão por Jesus. A minha decisão é de seguir esse Rei. E a sua?
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Esse post foi publicado previamente no site do Clique Paz: http://www.cliquepaz.net/detalhesmensagem.php?codmensagem=25

extraido de  http://www.mastigue.com
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COMO AGRADAR A DEUS?




Quantas pessoas estão num esforço tremendo procurando agradar a Deus de alguma forma,muitos com sua religiosidade excessiva chegam até pagar penitencia, outros sempre se acham devedores de Deus em alguma área da sua vida e até mesmo porque falharam em um determinado momento e agora para recompensar querem de todos as maneira fazerem algo, evangelizar mais, orar mais, visitar mais , jejuar mais...é a devoção patrocinada pela culpa e não pelo amor, esquecendo que o Ap. Paulo nos diz: que ainda que eu falasse as linguas dos anjos e dos homens, distribuísse toda minha riquezas para os pobres, desse meu corpo para ser queimado em praça pública, se nao tivesse amor para nada serviria. Portanto para agradar a Deus a única maneira que encontramos é obedecer a sua palavra escrita e so através de Cristo somos aceitos,justificados diante de Deus.

Gilson Elias


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Não aguento mais ver tudo isso e ficar calado!!!

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Do outro lado do espelho: revisão do mito de Narciso

Recorrendo a um ensaio do classicista Carlos de Jesus, aqui deixamos uma revisão do mito de Narciso, fruto de investigação recente.


...…(julgando que) é um imortal[
……de aparência semelhante aos deuses.
um inquebrantável] coração ele tinha, odiado por todos,
(Narciso então) se apaixonou pela sua própria figura
…....] mas lamentava o prazer de um longo sonhou……
.......] chorou pela sua beleza
(e então) derramou (o seu sangue) sobre a terra
..….] suportar


Apesar de haver várias e diferentes versões do mito de Narciso, a mais comum deve ser aquela que nos é contada por Ovídio nas Metamorfoses:

“Narciso era filho de Cefiso, rei da Beócia, e da ninfa Leríope. Ao nascer, um oráculo predissera-lhe que viveria bem até ao momento em que se visse a ele próprio (v. 348). Ao atingir a juventude, a beleza do herói granjeava-lhe a paixão de um sem número de donzelas e mancebos, entre as quais a ninfa Eco que, impedida de estabelecer diálogo com alguém – pois que apenas repetia os finais do que ouvia – foi também por ele preterida, retirando-se para morrer solitária. Quantos havia desprezado, unidos pelo mesmo abandono, lhe lançaram uma maldição: que enfim pudesse amar alguém e não possuir o objecto do seu amor. Havia de ser por si próprio que nasceria a paixão, nesse coração onde paixão alguma havia já nascido. Um dia, cansado de uma caçada, acerca-se de um lago para matar a sede e, ao ver o seu reflexo, apaixona-se pela sua figura, não mais saindo desse local, até morrer. No fundo, o ser que amava estava mesmo ali, perto de si, do outro lado do espelho (a água cristalina), mas não podia de forma alguma atingi-lo. Pior do que a distância, para Narciso, era a proximidade intransponível daquele regato de água. Conta ainda Ovídio que, no momento em que as Dríades preparavam o seu funeral, em vez do corpo encontraram uma flor amarela, que em sua homenagem passou a chamar-se Narciso.”

Ora, acontece que há pouco tempo foi encontrado um papiro que fez rever esta e outras versões do mito, e que é aquela, em verso, que o leitor pode ler acima. Explica Carlos de Jesus:

“… até ao verso 11, nada de diferente nos é permitido ler. Temos a expressão da beleza do herói, semelhante na aparência aos próprios imortais o preterir de todos os pretendentes, motivo do ódio por parte destes e o enamoramento pela própria figura. O verso 12, contudo, merece já mais atenção. O sonho a que se alude pode muito bem ser entendido como a ilusão (da beleza) que foi toda a vida de Narciso, algo que agora se lamenta amargamente, contemplada que foi a verdade (a fealdade) nas águas do lago. Esta hipótese parece confirmar-se no verso 13: a beleza chorada seria, no fundo, uma beleza que não há, e que, em boa verdade, se percebe nunca ter existido de facto. Talvez consequência dessa amarga descoberta, o acto de dar a morte (verso 14) é extremamente violento e imediato. Se aceitarmos, como parece credível, que o sujeito do verso é o próprio Narciso, e que o objecto directo é o sangue, estamos então a falar de um suicídio consciente e cruel. As coordenadas do final do mito estão então (…) completamente subvertidas. Narciso ter-se-á suicidado ao perceber ser uma ilusão a beleza que sempre julgou possuir.
(…)
Daí que a morte não seja calma, fruto de um apagamento sucessivo das forças vitais pela inanição, antes dada pelo mais violento dos suicídios. Ela vem pelo sentimento de solidão, causado pelo afastamento do convívio social e amoroso, ciente de que só em si próprio existe o belo, um belo que torna indigna a aproximação de qualquer outra pessoa.
(…)
Caravaggio (…) pintou de forma admirável a expressão de desespero no rosto de Narciso, no momento em que se curva sobre as águas e vê o seu reflexo. E é este reflexo, precisamente, que se mostra revelador. Ele é um rosto feio, disforme, em nada similar ao do indivíduo que o contempla.
(…)
Como diria Platão, Narciso procurou a verdade onde não cabia alcançá-la; buscou a essência no mundo das aparências (simbolizado no lago), e não poderia de forma alguma contentar-se com o resultado, fosse ele belo ou feio. De outro modo, podem a disformidade e a fealdade ser, elas próprias, a essência desse Narciso homem, só percebidas quando se curvou sobre as águas, quando olhou para o fundo do lago, o fundo de si próprio, para aí ver a verdade
(…)
Belo ou feio – essencialmente belo ou essencialmente feio – qualquer que seja a leitura do mito ou a versão antiga por que optemos, Narciso traz-nos o mistério do outro lado do
Espelho (…) A avaliar pelo texto do novo papiro, do outro lado do espelho vem a causa imediata para a morte: a desilusão, seja pela realidade, seja pela ilusão de uma imagem enganadora.”

Carlos de Jesus termina o seu ensaio do seguinte modo:

“Do outro lado do espelho mora o medo, o terror que representa a descida ao fundo de si, o pavor de aí encontrar a mentira, ou a pior das verdades. Narciso tombou, resta saber o que viu ele do outro lado”.

O leitor que queira consultar o ensaio em causa, intitulado Narciso, o belo suicida: (Re)leituras do mito a partir de um novo papiro, deve dirigir-se aqui, páginas 117-127.

Livro: Jesus, C. M. A flauta e a lira: ensaios sobre a poesia grega e papirologia. Coimbra: Fluir Perene.

Imagem: Narciso de Caravaggio, Galeria nacional de Arte Antiga, Roma.
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Pode procurar que você não vai achar. Não importa aonde vá, estou absolutamente convencido de que há duas coisas que você nunca vai achar. Você pode correr o mundo e o tempo, e tenho certeza que jamais conseguirá achar alguém que não se envergonhe de algo em seu passado. Para qualquer lugar que você vá, lá estarão elas, as pessoas que gostariam de apagar um momento, uma fase, um ato, uma palavra, um mínimo pensamento. Todo mundo tenta disfarçar, e certamente há aqueles que conseguem viver longos períodos sem o tormento da lembrança. Mas mesmo estes, quando menos esperam são assombrados pela memória de um ato de covardia, um gesto de pura maldade, um desejo mórbido, um abuso calculado, enfim, algo que jamais deveriam ter feito, e que na verdade, gostariam de banir de suas histórias ou, pelo menos, de suas recordações.

Isso é uma péssima notícia para a humanidade, mas uma ótima notícia para você: você não está sozinho, você não está sozinha. Inclusive as pessoas que olham em sua direção com aquela empáfia moral e sugerem cinicamente que você é um ser humano de segunda ou terceira categoria, carregam uma página borrada em sua biografia, grampeada pela sua arrogância e selada pelo medo do escândalo, da rejeição e da condenação no tribunal onde a justiça jamais é vencida. Você não está sozinho. Você não está sozinha. Não importa o que tenha feito ou deixado de fazer, e do que se arrependa no seu passado, saiba que isso faz de você uma pessoa igual a todas as outras: a condição humana implica a necessidade da vergonha.


A segunda coisa que você nunca vai encontrar é um pecado original. Não tenha dúvidas, o mal que você fez ou deixou de fazer está presente em milhares e milhares de sagas pessoais. Não existe algo que você tenha feito ou deixado de fazer que faça de você uma pessoa singular no banco dos réus – ao seu lado estão incontáveis réus respondendo pelo mesmíssimo crime. Talvez você diga, “é verdade, todos têm do que se envergonhar, mas o que eu fiz não se compara ao que qualquer outra pessoa possa ter feito”. Engano seu. O que você fez ou deixou de fazer não apenas se compara, como também é replicado com absoluta exatidão na experiência de milhares e milhares de outras pessoas. Isso significa que você jamais está sozinho, jamais está sozinha, na fila da confissão.


Talvez por estas razões, a Bíblia Sagrada diz que devemos confessar nossas culpas uns aos outros: os humanos não nos irmanamos nas virtudes, mas na vergonha. Este é o caminho de saída do labirinto da culpa e da condenação: quando todos sussurrarmos uns aos outros “eu não te condeno”, ouviremos a sentença do Justo Juiz: “ninguém te condenou? Eu também não te condeno”.


É isso, ou o jogo bruto de sermos julgados com a medida com que julgamos. A justiça do único justo reveste os que têm do que se envergonhar quando os que têm do que se envergonhar desistem de ser justos.
publicado por Ed René Kivitz
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RELACIONAMENTOS



Como é difícil o relacionamento com o próximo, as vezes por motivos banais chegamos a situações que ate  nos envergonham, e quando nessa disputa de quem tem ou não razão ambas as partes saem feridas. E quando esgotam os argumentos de ambas as partes o que resta é a ofensa e as vezes até palavras de baixo calão. Deus vai nos cobrar  dos nossos relacionamentos com o próximo da mesma proporsão ao que temos com Ele e Ele compara o amor que dizemos ter para com Ele com o que temos para o proximo: 1 João 4:20-21
"Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.  Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão." Como é dificil nos relacionar-mos com o outro mais que com Deus, o fato é que com o o outro estamos próximo e quanto ao nosso relacionamemto com Deus, nós não o vemos e não temos a experiencia de poder argumentar, nos desculpar-mos e questiona-lo, temos a tua palavra que nos orienta e nos conduz a ter uma vida direcionada por ele, caso contrario se podessemos ve-lo e ouvii-lo com certeza nos defenderia-mos e nos colocaria na condição ate de vitima, mas ao contrario do proximo , nos relacionamos através da tua palavra..Que possamos suportar uns aos outros em amor, e so consequiremos através de um relacionamento profundo com sua palavra e seu Santo Espirito, pois só assim manifestaremos os seus frutos, que é amor, paz, longanimidade, benigdade, bondade, fé mansidão e principalmente dominio próprio, pois so assim  poderemos ser como paulo diz: "sede meus imitadores assim como eu sou de Cristo".

Nele e somente pela graça...
Gilson Elias 


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